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A EPOPEIA BRASILEIRA

  • Foto do escritor: Geraldo Leite
    Geraldo Leite
  • 13 de jun. de 2022
  • 2 min de leitura

No final do século XVII e começo do século XVIII ocorreu o que costumamos chamar Epopeia Brasileira.

O Brasil deu as costas

ao litoral e se voltou para o interior. Bahia e Pernambuco deixaram de ser as províncias mais importantes da Colônia. Recife e Olinda começaram a se desentender e o Rio de Janeiro e São Paulo experimentaram expansão. O mesmo aconteceu com Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.

Por toda a parte se ouvia três palavras mágicas: ouro, esmeraldas e diamantes!

O porto de Salvador, um dos mais importantes daquela época, perdeu sua importância e a capital da Colônia se mudou para o Rio de Janeiro.

De todas as partes do Brasil e de Portugal surgiram ondas de aventureiros que se reuniam em grupos de dez a dezenas e centenas: eram as "bandeiras", que tinham

os rios navegáveis como caminhos preferidos. Grande parte das bandeiras deixou São Paulo, São Vicente e Taubaté em demanda dos chapadões mineiros, goianos e mato-grossenses enquanto outras se dirigiram ao Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

O rei de Portugal, fingindo ignorar

o limite estabelecido pelo Tratado das Tordesilhas, estimulou o movimento. Muitos Índios, alegando conhecer os segredos das florestas, se incorporavam às bandeiras como guias. O mesmo aconteceu com estrangeiros, desertores e fugitivos da justiça. Todos se lançaram à sorte ignorando os caprichos do destino.

Coletes de couro, cuidadosamente acolchoados os protegiam das flechadas mortíferas.

Os bandeirantes carregavam muitas armas e flechas, além de grãos, que eram sistematicamente plantados nas trilhas abertas pelo caminho.

A quantidade de bandeiras foi tão grande que em pouco tempo a economia nordestina sofreu a falta de homens para o trabalho.

O fluxo de portugueses

quase deixou a Metrópole despovoada. A Epopeia Brasileira rompeu as amarras das Tordesilhas e multiplicou o território, a riqueza e a população do Brasil.

 
 
 

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